sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


Litoral sul recebe campanha "Chega de Violência contra a Mulher"


Do JC Online
Com o intuito de alertar as mulheres e voltar o olhar da sociedade para um problema que ainda não foi erradicado, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho promove neste domingo (23), a partir das 9h, a campanha municipal "Chega de Violência contra a Mulher" nas praias de Gaibu, Enseada dos Corais e Suape, por meio da Secretaria Municipal de Programas Sociais e da Mulher. 

Em paralelo, mas com a mesma função, a quarta edição da campanha "Basta de Violência contra a Mulher" realizada pelo Governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Mulher, acontece nas praias do litoral sul da Região Metropolitana do Recife e às margens do Rio São Francisco. Participarão também dos eventos representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Associações de Mulheres, Associações de Moradores e grupo de idosos. 

Na ocasião, serão distrubuídos materiais informativos, como folders, adesivos para carros e leques, aos moradores e banhistas, para alertar as famílias sobre como as vítimas de violência devem agir.  Das 8h às 17h, uma Feira das Mulheres Empreendedoras será outra atração da campanha, onde serão expostos e comercializados produtos na praça de eventos da praia de Gaibu. 

De acordo com a secretária de Programas Sociais e da Mulher, Edna Gomes, as ações têm como objetivo informar, orientar e sensibilizar a população sobre o direito da mulher de viver sem violência, bem como divulgar a lei Maria da Penha. "É necessário sensibilizar toda a sociedade para erradicar esse mal que destrói famílias e que tem sido a principal causa da morte de milhares de mulheres em nosso país". 

Em caso de violência, a população pode procurar os serviços da Secretaria Executiva da Mulher, do Centro de Referência Maria Purcina de Atendimento à Mulher em Situação de Violência Doméstica e Sexista, ou ligar para o Disque Mulher em Situação de Violência e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (0800-281-1877). 

“Defendemos a ideia de que, se as mulheres souberem quais são os direitos que elas têm e quais os órgãos públicos atuam na defesa delas, saberão, numa situação de violência, como e onde buscar ajuda”, orientou Edilene Rocha, secretária Executiva da Mulher.

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