sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Operação Gangorra prende 28 traficantes, entre eles um PM

Publicado em 12.11.2010

Do JC OnlineCom informações de Gustavo Maia, de Cidades/JC
Delegado da 3ª Seccional, Joel Venancio, apresentou balanço da Operação Gangorra
Delegado da 3ª Seccional, Joel Venancio, apresentou balanço da Operação Gangorra
Foto: Divulgação
Foi divulgado nesta sexta-feira (12) o balanço da Operação Gangorra, deflagrada pela Secretaria de Defesa Social nessa quinta (11) para prender uma quadrilha de traficantes com atuação na Zona Sul do Recife. Mais de 300 policiais civis e militares foram mobilizados na operação e 28 pessoas foram detidas. Outras cinco já haviam sido presas durante os seis meses de investigação, e três mandados de prisão ainda vão ser expedidos. Também foram apreendidas armas e drogas.

Ao todo, foram investigadas 36 pessoas ligadas ao tráfico de crack, cocaína e maconha. A quadrilha atuava nos bairros do Jordão (favela Alto da Bela Vista), Ibura (favelas Terra Nostra, Jaguatá e Vila do Sesi), Pina e Boa Viagem e estava ramificado em três grupos menores. Entre os presos estão sete mulheres e um soldado do 19º Batalhão da Polícia Militar, Filipe Gedda Puccini Costa dos Santos, 21 anos. De acordo com a polícia, ele trabalhava para o tráfico para financiar seu vício em crack e era responsável por realizar a cobrança de dívidas.

Segundo os policiais, a quadrilha evitava agir com violência e praticava poucos homicídios, para não chamar a atenção da polícia. As investigações indicaram que todos os participantes tinham funções especificas na quadrilha, que era comandada de dentro do presídio Aníbal Bruno por um homem conhecido como Baiano, que foi preso em abril de 2009 com 300 kg de maconha. Baiano deu entrada no presídio com uma identidade falsa, com o nome de Antônio Ramos da Silva, mas depois se descobriu que ele se chama Jandinei Emiliano dos Santos, nome sob o qual já tinha condenações na Bahia.

As investigações apontaram ainda a possibilidade de haver ramificações da quadrilha em outros Estados, como São Paulo e Rio de Janeiro. O grupo começou a ser investigado em maio, através da Delegacia Seccional de Boa Viagem, com o apoio do Centro Integrado de Inteligência de Defesa Social (CIIDS). A operação é coordenada pela Diretoria Geral de Operações da Polícia Judiciária.

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