segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Polícia divulga foto de acusado de fraudar INSS

Publicado em 01.11.2010

Do JC Online
Misael dos Santos Silva está sendo procurado pela polícia
Misael dos Santos Silva está sendo procurado pela polícia
Foto: Divulgação
Uma operação envolvendo a Polícia Federal,  Ministério Público Federal e Ministério da Previdência Social, deflagrada em outubro deste ano, investiga a concessão fraudulenta de benefícios previdenciários através de requerimentos de pensão por morte com pagamentos de valores retroativos. A quadrilha atuava nos municípios do Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Recife. Os investigados utilizavam a falsificação de documentos como carteira de identidade, certidões de nascimento, casamento e óbito. Já foram presas quatro pessoas e três estão foragidas. 

A Polícia Federal divulgou, nesta segunda-feira (1º), foto e nome de um dos integrantes da quadrilha, Misael dos Santos Silva. O homem de 51 anos é natural de Barreiros, Mata Sul do Estado.  Qualquer informação deve ser informada através do telefone 81 2137. 4046. É assegurado o sigilo da informação. 

As investigações apontam que ele era o responsável em arrecadar cartões de benefícios, CPF, RG, CTPS e registros de óbito e nascimento para execução das fraudes de aposentadoria. A mulher de Misael, Maria de Fátima Oliveira Nascimento, 42, que também é acusada de fazer parte da quadrilha, está presa na Colônia Penal Feminina. 

O grupo trabalhava da seguinte forma: os documentos falsos apresentados pela organização tinham a data do óbito antecedente ao requerimento. Normalmente, um menor de idade era titular do benefício. Os valores pagos pela Previdência Social retroagiam à data do óbito, gerando um primeiro pagamento de alto valor, podendo chegar a R$ 65 mil. 

Segundo a Polícia Federal, esta era uma "empresa familiar", uma vez que filhos e sobrinhos dos principais integrantes da quadrilha constavam como representantes legais e procuradores dos benefícios com indícios de irregularidades. Estima-se que a atuação do grupo tenha causado um prejuízo de mais de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.

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