terça-feira, 29 de março de 2011

Evite as armadilhas dos sites de compra coletiva

Do Jornal do Commercio


Os sites de compras coletivas viraram febre no País há aproximadamente seis meses. As vantagens para aderir ao serviço saltam aos olhos: descontos que chegam a 70% e a oportunidade de conhecer serviços, produtos e estabelecimentos. Mas muitas pessoas se queixam da qualidade dos produtos e serviços vendidos. Atendimento inferior e dificuldade de agendamento são as principais reclamações. 

O gestor de TI Bruno Oliveira, 31 anos, desistiu de fazer compras coletivas, depois de experiências fracassadas. Uma das primeiras compras foi um rodízio de sushi, anunciado por R$ 23 (o valor normal seria R$ 48). “No restaurante, perguntei ao garçom qual seria o preço normal, e ele me respondeu que era R$ 26. Questionei e diferença e ele me disse que a promoção incluía uma sobremesa. Mas, mesmo assim, me senti lesado, porque o valor do rodízio não foi informado corretamente”, disse.

Outra vez, Bruno comprou a promoção de um restaurante que já costumava frequentar. “Pedi o prato e, apenas no final, disse que estava com o cupom de desconto. O garçom respondeu que eu deveria ter informado antes de pedir o prato. Como gosto do restaurante, comprei quatro cupons de desconto. Na segunda vez que fui, apresentei o cupom logo no início do pedido e a qualidade veio bem inferior”, explicou. Por fim, adquiriu um cupom de outro restaurante e não conseguia fazer a reserva. “No cupom, não estava descrito os dias de uso”, acrescentou.

Bruno chegou a disparar um e-mail para todos os amigos, pedindo-lhes que repassassem a informação adiante, alertando para os problemas que sofreu. “Depois de tantas más experiências, prefiro pagar o preço normal e ter o direito de reclamar na hora do consumo a ter um desconto e não receber o mesmo tratamento”, disse.

Para evitar que problemas como o de Bruno aconteçam, é preciso tomar algumas medidas. A presidente da Comissão de Direito do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE), Rosana Grimberg, diz que é importante buscar informações sobre a compra.

Leia reportagem completa na edição desta terça-feira do Jornal do Commercio

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