terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Marco Zero vira reduto lulista para dar adeus ao presidente

Do JC Online
Na última visita de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente ao solo pernambucano, 
milhares de pessoas, das mais diversas localidades, classes sociais, idades e personalidades
 comungaram em clima uníssono e fizeram da praça do Marco Zero um reduto lulista.
 No evento que marcou a assinatura da ordem de início das obras do centro cultural Cais do Sertão Luiz Gonzaga, o público quis então prestigiar dois grandes ícones populares pernambucanos:
 o rei do baião, uma das principais referências culturais do Nordeste, e o presidente,
 que chega ao fim de oito anos de mandato com uma impressionante aprovação superior a 80%.

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» Veja a cobertura no Blog de Jamildo

Além da militância esperada, havia uma platéia que queria ver de perto o homem que,
 para eles, mudou o Brasil para melhor. Estavam ali pela figura que o Lula representa
 no imaginário coletivo, independente da política. Domésticas, ambulantes, artistas,
 agricultores, intelectuais, aposentados, entre famílias inteiras, casais
, turmas de adolescentes em uma grande festa.
 Entre os muitos presentes pela primeira na vez num comício, 
são vários os motivos que tiraram as pessoas de casa para ter a última oportunidade de ver de perto o
 "meu querido presidente", mas em comum trazem no discurso a vontade de agradecer o 
desenvolvimento da região que deu novo fôlego ao nunca esmorecido "orgulho de ser nordestino".

As fotos são de Breno Pires/Blog do Torcedor
DEPOIMENTOS
Foto: JC Imagem

» "Ele é o homem do Brasil. O verdadeiro. O resto é apenas 'macho'. É um ser humano admirável. Votaria duzentas vezes nele se pudesse. É responsável, humilde e sabe retribuir nosso carinho", Ivanilda da Costa Lima, dona de casa, 83 anos 
Foto: JC Imagem

» "O dinheiro do bolsa-família fez toda a diferença para a nossa família. Meu marido no momento não tenho emprego e eu nunca sei quando tenho trabalho. Posso garantir coisas para a minha filha que antes dependia da ajuda de terceiros. É por isso que ele é bem recebido, por que a gente sabe como é diferente o jeito que o pobre é visto por ele e foi tratado pelos outros", Isabel Cristina Carneiro de Souza, diarista, 45 anos, acompanhada da filha Vitória Cristina, de 3 anos, que diz que queria mesmo era "ver a Dilma".
Foto: JC Imagem

» "Quando a gente pensou que a vida tinha se acabado, ele foi lá, nos visitar e nos dar força. E graças a Deus Palmares está sendo reconstruída e nós teremos onde morar dignamente. Com Lula a nossa fé de uma vida melhor se faz real", Fernando Batista dos Santos, trabalhador rural, 31 anos. Sua casa foi destruída pelas enchentes na Mata Sul e aguarda pelo programa Minha Casa Minha Vida a entrega de uma residência que irá abriga sua família de 6 componentes. Ele veio de ônibus com uma comitiva de trabalhadores rurais de Palmares.
Foto: JC Imagem
»"Estive de perto, como funcionário público do projeto da Liga Social contra o Mocambo, do projeto social urbano que Miguel Arraes instituiu em Pernambuco. Lula conseguiu implantar no Brasil todo a semente da reforma social que a gente viu ser ensejada aqui naquele tempo", Newton Costa, aposentado, 86 anos.

"Só existiram dois presidentes tão populares e amados no Brasil: Getúlio Vargas e Lula. Eu que vi os dois governos, posso dizer que a diferença é basicamente que um do Sul e o outro do Nordeste. Assim, com Lula, fomos nós que saimos ganhando", Roberto Ribeiro Coelho, aposentado, 83 anos..
Foto: JC Imagem

» "É um presidente 'rochedo', que percebeu a carência das minorias. Com a bolsa-atleta eu tive o mínimo de condições para continuar treinando e representando nosso Estado. É emocionante poder ve-lo de perto e acenar mesmo que de longe. Fizemos questão de trazer a família toda para testumunhar sua simpatia", Leandro Paiva da Silva, para-atleta, 34 anos, acompanhado da esposa Adriana Fernando, 24 anos, e dos filhos Júlio César, 4, Júlia Laura, 3, e Jamille Sofia, 11 meses.
Foto: JC Imagem

» "Viemos nos despedir do melhor presidente que o País já teve, que soube conquistar o desenvolvimento econômico aliado à inclusão social. Tínhamos muita vontade de ve-lo pessoalmente, é uma figura marcante para nossa história", o jovem casal Breno Bittencourt, 26 anos, sociólogo, e Valtermira Vasconcelos, 27, geógrafa
Foto: JC Imagem

» "Eu nunca vou esquecer quando Lula, como visionário da força da economia do País, gerou polêmica ao dizer que no Brasil a crise ecômica passaria como uma 'marolinha'. Em Pernambuco, só podemos agradecer pelos ganhos na área econômica com a atração de grandes investimentos", Gabriel Pontes (direita), 25 anos, economista 

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