Operação desestrutura quadrilha que fraudava benefícios da Previdência
Publicado em 25.10.2010
Do JC OnlineAtualizada às 13h04
Foi deflagrada nesta segunda-feira (25) a Operação Cabo II, que pretende desestruturar uma quadrilha que atua na concessão fraudulenta de benefícios previdenciários no Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Recife. A operação é realizada pela Força-Tarefa Previdenciária em Pernambuco, composta pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério da Previdência Social.
A previsão da PF era de cumprir oito mandados de busca e apreensão, duas intimações e sete mandados de prisão preventiva. Das pessoas que iriam ser presas preventivamente, três já foram detidas, outras três estão foragidas e uma morreu no dia 5 de setembro.
A previsão da PF era de cumprir oito mandados de busca e apreensão, duas intimações e sete mandados de prisão preventiva. Das pessoas que iriam ser presas preventivamente, três já foram detidas, outras três estão foragidas e uma morreu no dia 5 de setembro.
De acordo com a polícia, a quadrilha frauda os benefícios previdenciários através de requerimentos de pensão por morte com pagamento de valores retroativos, usando para isso a falsificação de documentos como carteira de identidade e certidões de nascimento, casamento e óbito.
Nos documentos falsos, a data do óbito era bastante antecedente ao requerimento, e em geral o titular do benefício era um menor. Os valores pagos pela Previdência Social retroagiam à data do óbito, gerando um primeiro pagamento de valor entre R$ 20 mil e R$ 65 mil.
Ainda segundo a PF, as investigações revelaram que as fraudes aconteciam de forma reincidente profissional, possuindo uma característica de “empresa familiar”, já que os filhos e os sobrinhos dos principais integrantes da quadrilha constam como representantes legais e procuradores dos benefícios.
Estima-se que a atuação do grupo tenha causado um prejuízo de mais de R$ 1,6 milhões de reais aos cofres públicos, de acordo com relatório da Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos da Previdência Social (APEGR).
Nos documentos falsos, a data do óbito era bastante antecedente ao requerimento, e em geral o titular do benefício era um menor. Os valores pagos pela Previdência Social retroagiam à data do óbito, gerando um primeiro pagamento de valor entre R$ 20 mil e R$ 65 mil.
Ainda segundo a PF, as investigações revelaram que as fraudes aconteciam de forma reincidente profissional, possuindo uma característica de “empresa familiar”, já que os filhos e os sobrinhos dos principais integrantes da quadrilha constam como representantes legais e procuradores dos benefícios.
Estima-se que a atuação do grupo tenha causado um prejuízo de mais de R$ 1,6 milhões de reais aos cofres públicos, de acordo com relatório da Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos da Previdência Social (APEGR).
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